Estrada da Graciosa:  uma das estradas mais bonitas do Brasil

Estrada da Graciosa: uma das estradas mais bonitas do Brasil

agosto 11, 2020 1 Por Judet

Estrada da Graciosa, lindas paisagens e curvas sinuosas!

Minhas amigas, simplesmente mulheres cheias de vida!

A vida começa aos poucos voltar ao normal, ou ao novo normal, de uma mameira diferente, com todos os cuidados de distanciamento, mascaras, álcool em gel…
Estamos com muita vontade viajar, e de sentir a liberdade de ir e vir…
Pois bem, hoje trago para vocês um passeio que eu  fiz algumas vezes e amei, pela Estrada da Graciosa, um lugar lindo para estar ao ar livre, sentir o perfume das flores, das arvores, da terra úmida, dos pássaros, cachoeiras e montanhas, ar puro, e muito verde!

A Estrada da Graciosa e a Mata Atlântica

 

 

Esta é uma estrada com muitas curvas sinuosas, com trechos calçados por paralelepípedos, e de belas paisagens, rodeada por encostas floridas, ideal para uma passeio romântico, com a família, ou com as amigas em um dia ensolarado, em num bate e volta de Curitiba, podendo ser de carro ou de trem
Considerada uma das estradas mais bonitas do Brasil, não é por acaso que a rodovia PR-410 é chamada de Estrada da Graciosa. Com 40 km de extensão, a rota atravessa a Serra do Mar, no Paraná, interligando Curitiba às cidades de Morretes e Antonina.
A estrada passa por um trecho preservado de Mata Atlântica do Brasil, com belíssimas paisagens naturais e a  rodovia utiliza a velha rota dos tropeiros e liga o litoral do Paraná à parte alta da serra.

A estrada foi a primeira via a servir para o trânsito de pessoas, veículos e animais do Paraná.

A construção da Estrada da Graciosa teve início em 1854, no ano da emancipação da Província do Paraná, e Sua inauguração aconteceu anos depois, em 1873, e  em 1992, a UNESCO concedeu à região o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Portal da Graciosa

 

 

O portal fica logo na entrada da estrada, antes de descer a Serra da Graciosa, e é um dos cartões postais do local. A construção tem arquitetura característica das missões jesuítas e é ponto de parada da maioria dos visitantes.

O Caminho Colonial da Graciosa é mais conhecido como Caminho dos Jesuítas, a área liga o primeiro planalto do Paraná ao litoral e é o único trecho original da Estrada da Graciosa ainda preservado, mantendo sua pavimentação em pedras colocadas por escravos.

Caminho dos Jesuítas

A área liga o primeiro planalto do Paraná ao litoral e é o único trecho original da Estrada da Graciosa ainda preservado, mantendo sua pavimentação em pedras colocadas por escravos.

O caminho foi usado pelos indígenas desde o período pré-colonial e, mais tarde, também foi usado pelos portugueses. Uma de suas atrações é a Casa de Pedra, também conhecida como Casa do Guilherme, Casa do Rio do Corvo ou Casa do Alemão.

Além disso, há sete recantos ao longo da estrada com uma boa infraestrutura, com churrasqueiras, quiosques, lanchonetes e sanitários:  Vista Lacerda, Bela Vista, Rio Cascata, Grota Funda, Curva da Ferradura, Mãe Catira e São João da Graciosa, se você planeja parar em algum dos recantos para usar a churrasqueira tem que chegar antes das 9h porque são muito disputados, principalmente nos fins de semana e é necessário levar grelha e insumos.

Em sua extensão, a estrada conta com mirantes, quedas d’água, lanchonetes com produtos típicos e outros pontos que são paradas obrigatórias para registrar belas fotos.

Nos recantos da estrada há várias pequenas cachoeiras e, no fim da Serra da Graciosa, tem uma com bons lugares para banho. Ao longo do percurso há várias quedas d’água para você apreciar. Antes de visitá-las, pesquise como chegar em cada uma para não se perder nas trilhas.

No Recanto Curva da Ferradura, ao descer pela trilha, há duas opções de cachoeira: seguindo pela direita, no fim do caminho mais curto, há uma maior e mais frequentada; e seguindo pela esquerda, no caminho que continua a descida, tem uma um pouco mais reservada.

 

A Rodovia vai serpenteando serra abaixo, no meio da imensidão da Mata Atlântica que é bem densa na região.

Ao longo do percurso uma quantidade enorme de hortênsias na beira da estrada deixam a paisagem cada vez mais linda! Aproveite para fotografar.
A floração das hortênsias começa na primavera e dura até meados do verão. Nessa época, a estrada fica ainda mais graciosa.
Vá em dias de tempo aberto, de preferência ensolarado. A região da Serra do Mar é muito úmida e a estrada com chuva fica perigosa por sua curvas fechadas e pavimentação de paralelepípedo.

De carro, em torno de 1:30 hora  sem parar nos recantos, mas não tenha pressa, vale cada minuto parado observando a paisagem. O percurso é pequeno mas é um trecho de baixa velocidade.

O interessante é descer pela Graciosa e subir pela BR-277.

Cachoeiras

 

 

Nos recantos da estrada há várias pequenas cachoeiras e todas são gratuitas, no fim da Serra da Graciosa, tem uma com bons lugares para banho. Ao longo do percurso há várias quedas d’água para você apreciar. Antes de visitá-las, pesquise como chegar em cada uma para não se perder nas trilhas.

No Recanto Curva da Ferradura, ao descer pela trilha, há duas opções de cachoeira: seguindo pela direita, no fim do caminho mais curto, há uma maior e mais frequentada; e seguindo pela esquerda, no caminho que continua a descida, tem uma um pouco mais reservada.

Terminando de descer a serra, a estrada se bifurca, uma vai para Morretes e outra para Antonina. As duas cidades históricas são muito bonitas, nós fomos para Morretes que é famosa por sua gastronomia em especial o Barreado.

Morretes

 

Nós optamos por almoçar em Morretes e saborear o seu aclamado Barreado, prato tipico da região.

O município também se destaca por seus encantos naturais, que incluem rios, cachoeiras e uma preservada Mata Atlântica.