SPIRULINA O SUPER ALIMENTO DO FUTURO!

SPIRULINA O SUPER ALIMENTO DO FUTURO!

fevereiro 18, 2021 0 Por Judet

Minhas amigas!

Simplesmente mulheres cheias de vida!

Vamos conhecer a spirulina que é um super alimento e faz muito bem para nossa saúde, é o grande  e poderoso alimento do futuro, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS.

A SPIRULINA é uma cianobactéria de baixa caloria, conhecida mundialmente como a alga verde azulada. É, na verdade, bactérias procariotos fotossintetizantes, ou seja, que produzem fotossíntese, além de possuir um lindo e diferente pigmento verde, anteriormente denominada de algas verdes-azuis.

Na verdade, esse grupo de cianobactérias, essas “algas pequenininhas”, começaram a serem utilizadas e estudadas há muitos e muitos anos, mas foi a NASA que a popularizou, colocando esse superalimento  no cardápio de seus astronautas.

Séculos antes de serem consideradas um “superalimento”, essas cianobactérias de cores vibrantes (ou algas verde-azuladas) — que crescem sobretudo em lagos alcalinos quentes, lagoas e rios nas zonas tropicais e subtropicais — eram um alimento básico na era pré-colombiana.

Os mexicas — ou astecas, como ficaram conhecidos posteriormente — colhiam a substância rica em proteínas da superfície do Lago Texcoco, um extenso corpo de água no centro do México que acabou sendo drenado em grande parte pelos espanhóis para abrir caminho para a construção da Cidade do México.

Essas cianobactérias vivem em lagos e rios de PH elevado, ou seja, alcalino.

 A SPIRULINA é extremamente nutritiva e pode ser consumida por seres humanos e diversos outros seres vivos.

Na verdade quando pensamos na SPIRULINA como recurso alimentício, sabemos que ela possui uma grande fração de proteínas, uma média fração de carboidratos e uma baixa fração de gordura.

Ela tem cerca de 60%-70% de proteína e aminoácidos essenciais, além de muitas vitaminas e minerais, sobretudo ferro, manganês e vitaminas B, de acordo com a Encyclopedia of Dietary Supplements.

A SPIRULINA é uma excelente fonte alimentar para todas pessoas e também para aquelas que adotam a culinária vegana e vegetaria.  Consumindo-a diariamente na quantidade recomendada pelo seu médico ou nutricionista, ela trará benefícios gigantescos.

 

 

 

Na Cidade do México, a espirulina tem aparecido em quase todos os cardápios. Desde os habituais smoothies até em pratos mais tradicionais, como tortilhas e tlayudas (base de tortilha crocante com feijão frito e outras coberturas).

“As tradições orais dizem que os mensageiros e corredores mexicas na antiga Tenochtitlan comiam espirulina seca com milho, tortilhas, feijão ou pimenta como combustível para viagens de longa distância”, afirma Denise Vallejo, chef que dirige o restaurante vegano Alchemy Organica, em Los Angeles, nos EUA.

O mundo ocidental redescobriu o ingrediente nutritivo na década de 1940, quando um ficologista francês (cientista que estuda algas) notou que o povo Kanembu ao longo do Lago Chade, que banha Níger, Camarões, Nigéria e Chade, estavam colhendo espirulina e transformando-a em bolos que secavam ao sol chamados dihé.

Desde 2010, a americana Katie Kohlstedt e seu marido, Francisco Portillo, nascido em San Luis Potosí, cultivam espirulina fresca — que provavelmente tem um gosto muito semelhante à que os mexicas colhiam séculos atrás.

Embora muitas pessoas possam estar familiarizadas com a espirulina na forma de pó desidratado, a “Spirulina Viva” vende a substância verde crua e congelada, o que confere a ela um sabor muito mais delicado.

“A espirulina fresca deve ser cremosa como um requeijão”, afirma Kohlstedt. “Se você fechar os olhos, pode achar que está comendo algo entre abacate e espinafre.”

Na Cidade do México, os chefs estão ficando cada vez mais criativos ao usar o ingrediente.

Você pode encontrar espirulina na tlayuda coberta com abacate e escamoles (larvas de formiga) no restaurante Balcón del Zócalo; ou iluminando uma tortilla na Cintli Tortilleria; adicionando um toque verdejante às tigelas de smoothie e cheesecakes no Vegamo; e até mesmo em coquetéis no Xaman Bar, de inspiração pré-colombiana.

Lá, o barman chefe, Kenneth Rodrigez, incorporou a espirulina em uma série de drinques, incluindo um coquetel à base de gim com limão mexicano e licor de aspargos.

“Eu uso quando alguém não gosta de clara de ovo ou [em drinques para] pessoas veganas, porque a espirulina tem proteína e podemos obter texturas interessantes”, diz Rodrigez, “sem falar na cor incrível e nos componentes nutricionais que ela fornece”.

Ele acrescenta que o ingrediente “pode ainda ser usada para realçar outros sabores, pois tem muitos minerais, como uma alternativa ao sal”.

“Muitos dos ‘superalimentos’ desfrutados hoje têm uma rica história na Mesoamérica: chia, amaranto, cacau, abacate, cacto”, observa Vallejo.